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Paixão: Camisa X Esporte

por NDU Comunicação | 2015-06-08
Paixão: Camisa X Esporte

O amor à camisa é maior que o amor ao esporte?  Há quem diga que sim, mas podemos encontrar inúmeros exemplos no esporte profissional em que um jogador idolatrado por determinada torcida acaba um dia atuando por times rivais. Esse tipo de coisa também acontece no esporte universitário, só que de uma forma um pouco diferente. Como os atletas não recebem “salário” para jogar, cada um tem uma motivação própria para participar dos times dentro das universidades.

 Encontramos esses atletas também no NDU. São estudantes universitários que defenderam uma atlética durante quatro, cinco ou mais anos e atualmente estão em outra instituição de ensino, jogando por outro time, mesmo sendo rival de sua antiga faculdade. E o que move esses atletas a fazerem isso? Definitivamente o amor ao esporte.

Henrique Marum – ex-alteta de handebol do Direito PUC, atual atleta de handebol da FEA USP

Fico muito feliz por estar em uma situação nova, em um time que há muito me acolheu, mas somente agora posso começar a contribuir à altura. Entrei na FEA-USP quando estava começando o quarto ano de Direito PUC. Desde o começo deixei claro que minha prioridade era o time da PUC e que, sempre que tivesse que optar por um dos dois times, optaria pelo Direito. Além do fato de já jogar lá, o Direito PUC foi o time que fez eu voltar a ter prazer em jogar handebol, prazer este que havia perdido quando entrei na faculdade. Sempre me disseram que jogar pela PUC é algo único, que é impossível não defender a "amarelinha" com toda a garra e paixão do mundo. Levou tempo, mas confirmei: jogar pela PUC, e com os companheiros que lá encontrei, é algo que nunca vou esquecer, e, sempre, independente da camisa que eu estiver defendendo, serei eternamente grato pelo tempo que lá passei.
              Agora, defendendo a FEA, camisa que sempre que tive o prazer de defender desde o primeiro momento que a vesti, espero trilhar uma trajetória ainda mais vitoriosa, com mais trabalho, suor e dedicação. Desde quando entrei me senti acolhido e nada mais justo do que agora, que sou integralmente FEA, defender essa camisa com o melhor que posso oferecer. Poucas pessoas têm a sorte que eu tenho: defender duas das maiores camisas no handebol masculino. Vai ser complicado enfrentar a PUC, mas, com certeza, vai ser minha maior motivação do semestre e tenho certeza que será um grande jogo!

João Coscelli - ex-atleta de handebol da Cásper Líbero, atual atleta de handebol da ESPM e FFLCH

                “Foram quatro anos e meio defendendo a Cásper. Depois, veio a FFLCH e, no meio dessa caminhada, surgiu a oportunidade de fazer (e jogar pela) ESPM. Claro que todo atleta universitário se sente muito ligado aos times pelos quais já passou, mas infelizmente não dá para aliviar dentro de quadra. Quem joga o universitário o faz pelo amor ao esporte, e isso vai além das cores que você defende. Sempre digo que meu coração é vermelho, branco, azul, laranja e preto – mas tem hora que uma dessas cores tem que ficar maior que as outras. Sempre fui muito respeitado por todos dentro dos meus times e sempre me dediquei muito a todos, e acho que isso é o mais importante – ser o melhor que você pode, seja qual for a camisa. É assim que as histórias são construídas dentro das equipes”.

Arianne D’Aquino – ex-atleta de handebol e Futsal da ESPM, atual atleta de handebol e futsal da FGV.

"Joguei meus quatro anos de graduação pela ESPM. Defendi a camisa azul e branca como nunca fiz com outra camisa. Tenho respeito e admiração por tudo o que conquistei com o Jacarito, e fico mais feliz ainda em saber das amizades que fiz por causa do esporte. Hoje, faço MBA na FGV. Porém, a rivalidade que vem de anos não falou mais alto que a paixão pelo esporte. Participo de dois times e posso dizer que fui muito bem recebida nos dois. Não sinto que estou traindo ou virando a casaca. O que estou vivendo hoje não é comparado ao que vivi pela ESPM. São fases diferentes. Confesso que é difícil jogar pelo rival depois de anos de amor à camisa, mas poder estar em quadra de novo é gratificante."