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É hora da final no basquete feminino

por NDU Comunicação | 2017-05-09
É hora da final no basquete feminino

            Durante o semestre, as equipes de basquete feminino\r\nbrigaram por cada cesta para chegar até a final. Entre tantos times que\r\ndisputam o campeonato, apenas dois de cada série ainda tem a oportunidade de\r\nlutar pelo título na grande final do semestre. Na final da série A, ESPM e EEFE-USP\r\nse enfrentam no Paulistano, sábado às 21h. Na série B, as protagonistas da\r\nfinal serão FAU-USP e Direito PUC, que jogam também no Paulistano, no mesmo\r\nsábado às 17h30.

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            Com uma campanha muito regular na primeira fase, a ESPM\r\nse classificou em segundo lugar do grupo B para disputar os playoffs. Nos jogos\r\neliminatórios – onde quem perde dá adeus ao sonho do título – o time do\r\njacarito, definitivamente, soube como atuar nos momentos decisivos das\r\npartidas. Nas quartas de final, a equipe derrotou a Medicina Paulista por\r\napenas um ponto de diferença e se classificou para enfrentar sua maior rival\r\nFGV. O clássico de economíadas definiria um dos finalistas do semestre, e o\r\nnervosismo em quadra era grande dos dois lados. A ESPM voltou melhor para a\r\npartida depois do intervalo, e conseguiu definir o resultado e garantir sua\r\nvaga na final, fechando o placar em 37 a 32. “A união do nosso time fez a diferença\r\npara vencermos as partidas, principalmente nos momentos decisivos. Existiu uma\r\népoca em que nós não nos sentíamos capazes de ter uma reviravolta em quadra\r\ncomo acontece atualmente. Essa grande mudança ocorreu quando passamos a ser um\r\ntime unido dentro e fora de quadra” declarou Mariah Cambraia, diretora de\r\nmodalidade da ESPM.

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            Na primeira fase, ESPM e EEFE estavam no mesmo grupo.\r\nPortanto, o encontro tão aguardado da decisão deste final de semana já\r\naconteceu, e foi melhor para as estudantes de educação física que dominaram a\r\npartida e venceram por 46 a 19 no dia 16 de outubro no ginásio Joana Motta. A\r\ngrande diferença de pontos no placar final não deve se repetir no próximo jogo,\r\nporque ambas as equipes se conhecem e vão deixar tudo o que têm em quadra.

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            A EEFE enfrentou a FEI nas quartas de final e se\r\nclassificou com certa tranquilidade, vencendo por 60 a 25. Na semifinal deste\r\nlado da chave, mais um clássico. EEFE e POLI são duas das mais tradicionais\r\nequipes de basquete feminino do esporte universitário, e protagonizaram uma\r\ngrande partida no último dia 6, no Paulistano. A EEFE conseguiu impor uma\r\nmarcação muito forte e pressionou as principais jogadoras da POLI durante toda\r\na partida, usando muito bem o seu banco para se manter melhor na partida. As\r\nestudantes de educação física foram eficientes em praticamente todos os\r\naspectos, e fecharam a partida com o placar de 37 a 30. “Estamos preparadas e\r\nqueremos muito esse título, mas sabemos que o jogo pode ficar complicado se não\r\nmantivermos o foco. Por isso, continuamos treinando de olho no título que\r\nescapou no semestre passado” disse Roberta Vacari da EEFE-USP.

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            Na série B, a FAU-USP não fez uma campanha tão regular na\r\nprimeira fase (2 vitórias e 2 derrotas), mas soube crescer no momento certo da\r\ncompetição para chegar até essa final contra o Direito PUC. Nos playoffs,\r\nvenceu a Belas Artes por 66 a 17 nas quartas de final e a Cásper Líbero por 41\r\na 34 na semifinal. “O início do semestre foi complicado por estarmos com pouco\r\nritmo de jogo, e com pouco tempo de treino já tivemos dois jogos que perdermos,\r\nmas que tínhamos condições de ganhar. Porém, durante a competição conseguimos\r\nnos ajustar e o ponto principal foi entrosar um grupo muito diferente em\r\nprocesso de renovação, no qual temos veteranas de muitos anos no time e meninas\r\nque acabaram chegar” afirmou a capitã da FAU, Tamires Campos.

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            A equipe do Direito PUC também não teve grande desempenho\r\na primeira fase e – assim como a FAU – cresceu nos jogos decisivos. Nos\r\nplayoffs, a equipe conseguiu fazer um trabalho defensivo muito sólido e\r\neficiente, sofrendo 40 pontos em dois jogos (contra Farmácia USP nas quartas de\r\nfinal e Medicina Santo Amaro na semifinal). Na final deste sábado, a defesa\r\nterá que funcionar muito bem mais uma vez para enfrentar o melhor ataque dos\r\nplayoffs, que marcou mais de 100 pontos nos dois jogos.

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            A disputa da terceira colocação também vale muito na\r\nsérie B do basquete feminino. Cásper Líbero e Medicina Santo Amaro disputam não\r\nsó a medalha de bronze neste sábado, às 19h15 no Paulistano, mas também duelam\r\npara se juntar aos dois finalistas (FAU e Direito PUC) na série A do próximo\r\nsemestre.